terça-feira, 26 de março de 2013

Analfabetos são mais que o dobro dos universitários

São 6,5 milhões de alunos nas faculdades, contra 14,1 milhões de pessoas que não sabem ler.

O Brasil tem mais que o dobro de pessoas analfabetas (14,1 milhões) do que universitários (6,5 milhões), segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta quarta-feira (8). Enquanto os analfabetos são 7,3% da população total (191,7 milhões), os universitários são somente 3,4%.


O Sudeste é a região com o maior número de universitários - eles são 2,9 milhões ou 44,6% do total. O Nordeste fica em segundo lugar, com 1,3 milhão de alunos ou 20%. Juntas, as duas regiões respondem por quase 65% das matrículas em universidades no Brasil.

Na lanterna está a região Norte, com 500 mil estudantes ou 7,7% do total dos universitários. O número é seis vezes menor do que o de matriculados em faculdades na região Sudeste.

Os valores incluem estudantes de graduação, mestrado e doutorado e são de 2009. A maioria dos universitários no país (76,6% ou 5 milhões) estuda em faculdades particulares. Os outros 23,4% (1,5 milhão) estão inscritos em instituições públicas de ensino.

O grande número de faculdades privadas é um dos motivos para a desigualdade. Elas são quase dez vezes mais numerosas do que as universidades públicas, segundo dados do censo da educação superior divulgados no ano passado pelo MEC (Ministério da Educação).

No Sudeste, 81,9% dos universitários estão na rede particular - é a área campeã em desigualdade entre universidades públicas e privadas. Já o Nordeste tem uma diferença bem menor, com apenas 67% dos estudantes em faculdades privadas.
Sete vezes mais

O número de alunos no ensino fundamental e médio (44 milhões) é sete vezes maior que o de universitários no Brasil. O dado levanta a hipótese de que boa parte dos estudantes do antigo 1º grau e do colegial no passado interromperam os estudos e não chegaram a entrar nas universidades.

Ainda assim, os formados nas universidades estão aumentando. O número de pessoas com diploma universitário cresceu 2,5% entre 2004 e 2009. No ano passado, 11,9 milhões deles terminaram a faculdade.

A maioria da população na faixa dos 25 anos, entretanto, tem nível escolaridade equivalente ao ensino fundamental incompleto - é como se tivessem abandonado a escola na 6ª ou 7ª série. São 41, 4 milhões de pessoas que não chegaram nem ao ensino médio.

Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/analfabetos-sao-mais-que-o-dobro-dos-universitarios-20110907.html

Brasil ainda tem 1,4 milhão de crianças de 4 e 5 anos fora da escola

Até 2016, o Brasil tem a obrigação de incluir todas as crianças de 4 e 5 anos na escola. A tarefa não será fácil: de acordo com relatório lançado nesta sexta-feira (31) pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), há 1.419.981 crianças nessa faixa de idade que não estão matriculadas no sistema de ensino. Uma emenda constitucional aprovada em 2009 ampliou a faixa etária em que a frequência à escola é obrigatória. 

Antes, apenas a população de 7 a 14 anos tinha que estar necessariamente matriculada no ensino fundamental, mas a partir de 2016 o ensino obrigatório irá cobrir desde a pré-escola até o ensino médio (dos 4 aos 17 anos).
 
O relatório Todas as Crianças na Escola em 2015 – Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola – baseou-se em estatísticas nacionais, como a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2009. No total, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estão fora da escola no Brasil. A maior defasagem é na pré-escola e no ensino médio, já que entre os brasileiros de 6 e 14 anos o grupo que não frequenta a escola é menor, cerca de 730 mil.
 
Entre os brasileiros de 4 e 5 anos que não estão matriculados nos sistemas de ensino, a maior parte é negra – 56% do total. A renda também é um fator que influencia o acesso à educação. Enquanto 32% das crianças de famílias com renda familiar per capita de até um quarto do salário mínimo estão fora da escola, apenas 6,9% daquelas oriundas de famílias com renda superior a 2 salários mínimos per capita estão na mesma situação. Os números indicam que a frequência ainda insuficiente de crianças de 4 e 5 anos está relacionada, muitas vezes, à falta de vagas na rede pública. Por isso, no grupo com renda um pouco maior (dois salários per capita), o percentual de crianças fora da escola é menor, já que nesse caso a família acaba optando por pagar uma escola particular.
 
Para Maria de Salete Silva, coordenadora do Programa de Educação do Unicef no Brasil, o desafio é grande, mas algumas iniciativas governamentais, como o Proinfância, que tem a meta de construir 6 mil creches em todo o país até 2014, são respostas interessantes ao problema.
 
— A última política do governo, o Brasil Carinhoso, prioriza as família abaixo da linha da pobreza no acesso à escola e ataca exatamente essa desigualdade.
 
A representante do Unicef ressalta, entretanto, que o maior desafio está “na outra ponta” da educação básica. O relatório diz que 1.539.811 adolescentes entre 15 e 17 anos estão fora da escola. Nesse caso, os problemas de frequência não estão tão relacionados à falta de vagas, mas ao desinteresse da população nessa faixa etária pelo ensino médio. Para muitos jovens já envolvidos com o mercado de trabalho, a escola é pouco atrativa.
 
— Isso requer uma mudança muito grande no ensino médio. Estamos com a maior população de adolescentes da história do Brasil, a gente não pode perder isso e esperar para resolver na próxima geração porque está condenando o país a ter milhões de adultos sem formação escolar.
 
Segundo ela, não será necessário apenas ampliar as vagas para incluir os jovens que estão fora da escola, mas torná-la mais atrativa para a realidade deles.
 
— Você precisa trazer o aluno e incorporar na escola aquilo que é parte do projeto de vida deles. A escola está longe da vida dos adolescentes.
 
Para incluir toda a população de crianças e jovens ainda fora da escola, o estudo aponta como uma das medidas necessárias a ampliação dos recursos para a área. O Unicef apoia a meta de investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação, prevista no PNE (Plano Nacional de Educação) que está em debate no Congresso Nacional.
 
— A gente discorda de quem acha que o problema da educação no Brasil não é dinheiro, mas gestão. Nós temos problemas sérios de gestão, mas só com os recursos que temos hoje não conseguimos fazer tudo que é necessário: incluir todos na escola, ter qualidade, professor bem remunerado e capacitado, escola com boa infraestrutura. O desafio é enorme.

Melhoria da educação do brasileiro contribui para queda da informalidade no trabalho


A formação nem sempre é de qualidade, mas o aumento do número de anos estudados tem contribuído de forma relevante para a geração de empregos com carteira assinada. Pesquisa recente do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getulio Vargas), revela que 60% da queda da informalidade entre 2002 e 2009 decorrem da maior escolarização do brasileiro.

Com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), os pesquisadores dividiram a queda da informalidade em dois componentes. O efeito composição está relacionado à formação educacional. O efeito nível mede os demais fatores, como crescimento da economia, expansão do crédito e medidas de estímulo pelo governo. A predominância da educação surpreendeu os pesquisadores.

Rodrigo Moura, que fez a pesquisa com o professor Fernando Holanda Barbosa Filho fala sobre a conclusão do trabalho.

— Esse resultado nos causou perplexidade, e mostra, acima de tudo, que a educação está mudando diversos aspectos da economia do país, inclusive a estrutura do mercado de trabalho.

O estudo considerou como trabalhadores informais apenas os empregados sem carteira assinada. Profissionais que trabalham por conta própria, como eletricistas e encanadores, foram enquadrados como trabalhadores formalizados.

Pelo critério dos pesquisadores, a taxa de informalidade entre os trabalhadores caiu de 43,6% em 2002 para 37,4% em 2009. No mesmo período, foram criados cerca de 9 milhões de empregos com carteira assinada em todo o país. Em todas as faixas educacionais, a taxa de informalidade caiu. Esse recuo está ligado ao efeito nível porque, para um mesmo nível de escolaridade, a economia criou mais empregos formais.


O efeito composição aparece ao comparar o tempo de estudo ao total da força de trabalho. De 2002 a 2009, a parcela de trabalhadores sem o ensino médio completo caiu de 66% para 53%. Nesse caso, o mero ganho de anos de estudo impulsiona significativamente a formalização, porque a proporção de trabalhadores informais é bem maior na população de menor escolaridade.

Com ensino médio completo, o vendedor Rodrigo Castro, 21 anos, trabalha em uma banca de produtos de informática na Feira dos Importados, em Brasília. Ele acredita que o estudo foi determinante para conseguir emprego com carteira assinada.

— A educação não me qualificou muito bem, mas ajudou.

Antes do primeiro emprego formal, Rodrigo trabalhou por cerca de um ano e meio sem carteira assinada em uma lan house no interior da Bahia.

Para Rodrigo Moura, coautor da pesquisa da FGV, depois de elevar o tempo de estudo da população, o próximo desafio do país será a melhoria da qualidade do ensino.

— O Brasil hoje tem maior proporção de trabalhadores com nível médio e superior, mas o percentual de instituições privadas de ensino superior de alta qualidade é bem baixo.

Apesar da qualidade questionável de boa parte das instituições de ensino superior, a gerente de lanchonete Fernanda dos Santos, 30 anos, não pretende desistir de estudar. Atualmente no primeiro emprego formal, ela tem o ensino médio completo, mas pretende cursar administração para conseguir um trabalho melhor e se adaptar a um mercado cada vez mais exigente.

— Hoje, boa parte dos empregadores só aceita quem tem nível superior.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-21/melhoria-da-educacao-do-brasileiro-contribui-para-queda-da-informalidade-no-trabalho

Brasil tem quase 13 milhões de analfabetos; número caiu apenas 1% em três anos

Maior percentual de pessoas que não sabem ler foi registrado no Nordeste! 

O Brasil tem 12,9 milhões de pessoas analfabetas, segundo o relatório de 2012 da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), organizada pelo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base em dados de 2011.

De acordo com a pesquisa, o número de pessoas com mais de 15 anos que não conseguem sequer escrever um bilhete diminui apenas 1,1% em relação a 2009. A taxa registrada em 2011 foi de 8,6%. Em 2009, essa taxa chegava a 9,7%.

A taxa de analfabetismo em 2011 foi mais alta entre as pessoas com mais de 25 anos. Do total de pessoas analfabetas, 96,1% estavam nessa faixa etária. Entre as pessoas com mais de 50 anos a taxa é de 18,6%.

Nordeste tem as piores taxas

A região Nordeste é a que tem os piores índices, concentrando mais da metade dos analfabetos do País e registrando índices de analfabetismo de 16,9% entre a população com mais de 15 anos.

As regiões Sul e Sudeste apresentaram taxas de analfabetismo de 4,9% e 4,8%, respectivamente. Na região Centro-Oeste, a taxa foi de 6,3%, enquanto, na região Norte, esse percentual foi de 10,2%.

Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/brasil-tem-quase-13-milhoes-de-analfabetos-numero-caiu-apenas-1-em-tres-anos-20120921.html


sexta-feira, 15 de março de 2013

Apresentação do Projeto "A Democracia dos Livros"

O Projeto “A Democracia dos Livros” visa a arrecadação e a doação de livros e também o incentivo a leitura, democratizando o conhecimento e despertando o hábito da leitura em crianças, jovens, adultos e idosos.

Funciona assim:

Arrecadação e doação: você doa os seus livros que não faz mais uso, nós recolhemos este livro e repassamos gratuitamente para quem necessita: entidades sociais, bibliotecas comunitárias, clubes de mães, associações de incentivo à cultura, creches comunitárias, etc.

Incentivo a leitura: participamos do projeto livro livre, que acontece no mundo inteiro, com a ideia de deixar livros em locais públicos para que pessoas possam pegar, ler e passar adiante, como uma corrente de conhecimento.

Acreditamos que somente o conhecimento trás liberdade e pode fazer diminuir o desnível social e cultural.

Despertar a curiosidade e o desejo por mais conhecimento é o nosso objetivo, melhorando o nível cultural e o próprio vocabulário das pessoas aumentando assim a autoestima.

Através dos livros podemos fazer uma revolução silenciosa e pacífica preparando acima de tudo cidadãos que venham a fazer a diferença de forma positiva por onde passem, atuando com: ética, educação, solidariedade, bons costumes e bons princípios.

O projeto também prepara pessoas para que possam ser agentes de incentivo e desenvolvimento do hábito da leitura na comunidade onde vivem.

Também levaremos livros para crianças e adolescentes carentes, que vivem em condição de risco, baixa renda e em abrigos.

O conhecimento é fator fundamental na diminuição das desigualdades e meio de oportunidade e inserção social.

Atuamos em Porto Alegre e toda a sua Região Metropolitana. Mas nada impede que você nos envie seus livros de outros pontos do Rio Grande do Sul ou do Brasil! Divulgar nosso blog e nossa iniciativa também é uma forma de colaborar!

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Atenciosamente

Alexandre Ferrão
Idealizador do Projeto