São 6,5 milhões de alunos nas faculdades, contra 14,1 milhões de pessoas que não sabem ler.
O Brasil tem mais que o dobro de pessoas analfabetas (14,1 milhões) do que universitários (6,5 milhões), segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta quarta-feira (8). Enquanto os analfabetos são 7,3% da população total (191,7 milhões), os universitários são somente 3,4%.
O Sudeste é a região com o maior número de universitários - eles são 2,9 milhões ou 44,6% do total. O Nordeste fica em segundo lugar, com 1,3 milhão de alunos ou 20%. Juntas, as duas regiões respondem por quase 65% das matrículas em universidades no Brasil.
Na lanterna está a região Norte, com 500 mil estudantes ou 7,7% do total dos universitários. O número é seis vezes menor do que o de matriculados em faculdades na região Sudeste.
Os valores incluem estudantes de graduação, mestrado e doutorado e são de 2009. A maioria dos universitários no país (76,6% ou 5 milhões) estuda em faculdades particulares. Os outros 23,4% (1,5 milhão) estão inscritos em instituições públicas de ensino.
O grande número de faculdades privadas é um dos motivos para a desigualdade. Elas são quase dez vezes mais numerosas do que as universidades públicas, segundo dados do censo da educação superior divulgados no ano passado pelo MEC (Ministério da Educação).
No Sudeste, 81,9% dos universitários estão na rede particular - é a área campeã em desigualdade entre universidades públicas e privadas. Já o Nordeste tem uma diferença bem menor, com apenas 67% dos estudantes em faculdades privadas.
Sete vezes mais O Brasil tem mais que o dobro de pessoas analfabetas (14,1 milhões) do que universitários (6,5 milhões), segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta quarta-feira (8). Enquanto os analfabetos são 7,3% da população total (191,7 milhões), os universitários são somente 3,4%.
O Sudeste é a região com o maior número de universitários - eles são 2,9 milhões ou 44,6% do total. O Nordeste fica em segundo lugar, com 1,3 milhão de alunos ou 20%. Juntas, as duas regiões respondem por quase 65% das matrículas em universidades no Brasil.
Na lanterna está a região Norte, com 500 mil estudantes ou 7,7% do total dos universitários. O número é seis vezes menor do que o de matriculados em faculdades na região Sudeste.
Os valores incluem estudantes de graduação, mestrado e doutorado e são de 2009. A maioria dos universitários no país (76,6% ou 5 milhões) estuda em faculdades particulares. Os outros 23,4% (1,5 milhão) estão inscritos em instituições públicas de ensino.
O grande número de faculdades privadas é um dos motivos para a desigualdade. Elas são quase dez vezes mais numerosas do que as universidades públicas, segundo dados do censo da educação superior divulgados no ano passado pelo MEC (Ministério da Educação).
No Sudeste, 81,9% dos universitários estão na rede particular - é a área campeã em desigualdade entre universidades públicas e privadas. Já o Nordeste tem uma diferença bem menor, com apenas 67% dos estudantes em faculdades privadas.
O número de alunos no ensino fundamental e médio (44 milhões) é sete vezes maior que o de universitários no Brasil. O dado levanta a hipótese de que boa parte dos estudantes do antigo 1º grau e do colegial no passado interromperam os estudos e não chegaram a entrar nas universidades.
Ainda assim, os formados nas universidades estão aumentando. O número de pessoas com diploma universitário cresceu 2,5% entre 2004 e 2009. No ano passado, 11,9 milhões deles terminaram a faculdade.
A maioria da população na faixa dos 25 anos, entretanto, tem nível escolaridade equivalente ao ensino fundamental incompleto - é como se tivessem abandonado a escola na 6ª ou 7ª série. São 41, 4 milhões de pessoas que não chegaram nem ao ensino médio.
Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/analfabetos-sao-mais-que-o-dobro-dos-universitarios-20110907.html